Dores abdominais podem ter muitas causas e, pela similaridade dos sintomas, nem sempre é uma tarefa fácil identificar qual a origem do problema. Uma dessas causas de dores abdominais é a diástase abdominal, quadro que acomete grávidas e que pode gerar alguns problemas após o parto.
Vamos conversar sobre ela e entender melhor o que é, quais são os sintomas, as causas e como lidar com essa situação. A diástase abdominal acontece com frequência e não precisa ser um motivo de desespero.
O que é a diástase abdominal?
A diástase abdominal é um quadro de afastamento dos músculos abdominais e do tecido conjuntivo da região. É muito comum de acontecer durante a gravidez, causando flacidez abdominal e dor lombar após o parto.
A fraqueza do músculo do abdome é o que causa a diástase, já que ele é muito exigido e esticado com o crescimento natural da barriga durante a gravidez. Os músculos podem chegar a 10 cm de afastamento.
Só ocorre na gravidez?
Apesar de ser muito mais comum em mulheres justamente pela gravidez exigir demais dos músculos abdominais, a diástase abdominal também pode acontecer fora da gravidez, em qualquer pessoa.
Nesse contexto, a principal causa é o levantamento de pesos exagerados aliado a uma postura ruim ao realizar esses movimentos. Isso pode acarretar um estiramento dos músculos e desencadear uma diástase abdominal.
Existem alguns fatores que propiciam o desenvolvimento de uma diástase. São eles: gravidez de gêmeos, ter mais de uma gestação, parto de um bebê acima de 4 kg e idade acima de 35 anos. Músculos abdominais não exercitados tornam o quadro mais possível.
Nós já conversamos sobre o uso da cinta pós-parto, esclarecendo se deve ser usada ou não. Para acessar basta clicar aqui e conferir no nosso blog.
Quais são os tipos de diástase?
De modo geral, existem quatro tipos de diástase abdominal, em relação ao local onde o problema ocorre e no grau de afastamento dos músculos envolvidos.
1 – Diástase com ruptura total: esse tipo está muito associado com o sintoma de barriga estufada e representa um grau elevado de distanciamento da musculatura do abdome;
2 – Diástase com ruptura central: esse tipo está associado a barriga de grávida e barriga com uma saliência, com ou sem hérnia umbilical;
3 – Diástase com ruptura abaixo do umbigo: como o nome já diz, esse tipo causa o afastamento da musculatura abaixo do umbigo, associado a “barriga de pochete”;
4 – Diástase com ruptura acima do umbigo: nesses casos o afastamento está associado a musculatura de estômago alto, na região superior ao umbigo.
Como identificar a diástase abdominal?
Uma maneira principal de perceber se você está apresentando um quadro de diástase abdominal é, após o parto, sentir uma flacidez incomum abaixo do umbigo ou, então, alguma saliência no abdômen quando levantar peso, tossir ou agachar.
Existe uma maneira de se certificar, até certo ponto, de que o seu problema é mesmo uma diástase abdominal:
1 – Se deite com a barriga para cima e aperte os dedos indicador e médio ao redor do umbigo, 2 cm acima e abaixo;
2 – Contraia a barriga, tal qual fazendo uma abdominal;
3 – Se os seus dedos subirem um pouco ao fazer a contração abdominal é sinal de que você não está com diástase abdominal, porém se os dedos não se moverem é um forte indício que é um caso de diástase.
Como tratar a diástase abdominal?
Antes do tratamento ser determinado, é preciso se atentar ao grau de afastamento dos músculos, pois isso vai interferir diretamente na estratégia a ser adotada na recuperação.
Quando não houve um grande afastamento e os músculos sofreram pouca pressão é possível que apenas a fisioterapia consiga reverter o quadro de maneira muito eficiente. Um exemplo tradicional de abordagem nesses casos são exercícios hipopressivos de amarração do abdome e uso de cintas de alta compressão.
Já para situações em que ocorreu uma maior distensão muscular, com grande afastamento, a fisioterapia pode não ser suficiente para resolver o quadro. Nesses casos é preciso uma cirurgia de amarração dos músculos.
Caso você tenha um quadro de diástase abdominal é bom ressaltar que não deve fazer exercícios abdominais comuns e sem acompanhamento, pois eles podem agravar ainda mais a situação.
O ideal são os exercícios hipopressivos, que retornam o tônus muscular e colaboram na recuperação do afastamento típico do quadro de diástase abdominal. Uma alimentação rica em proteínas também é indicada, por ajudar na recuperação do tecido conjuntivo.
Como evitar a diástase abdominal?
Sabemos como esse problema pode incomodar e se tornar um problema maior, então vamos conhecer 4 dicas para prevenir e evitar que um quadro de diástase abdominal se desenvolva.
1 – Mantenha uma boa postura: manter uma postura ereta pode colaborar com o fortalecimento da musculatura abdominal, evitando que a diástase abdominal apareça.
2 – Cintas abdominais: as cintas são grandes aliadas das gestantes para manter o abdome firme e evitar a distensão dos músculos. Saiba mais sobre elas em nosso blog clicando aqui.
3 – Faça exercícios de baixo impacto: natação e pilates, por exemplo, são ótimos exercícios recomendado durante a gravidez. O ideal é que opte por atividades que não exijam uma curvatura muito acentuada do tronco.
4 – Se alimente bem: a qualidade da fibra muscular está muito relacionada com uma alimentação equilibrada. Investir em fibras é uma boa ideia, mas sempre se oriente com um nutricionista.
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