Como ser uma mulher confiante?

Em tempos de redes sociais, em que somos bombardeados por influencers famosos e que parecem levar uma vida maravilhosa, fica difícil se sentir confiante. As comparações estão ali, bem na nossa cara, e parece que o outro tem tudo o que não temos: um trabalho legal, um relacionamento bom e uma vida social super ativa.

Mas, afinal, é possível reverter esse quadro e se tornar uma mulher mais confiante? Embora o caminho não seja tão linear assim, a resposta é sim. Autoconhecimento, autoestima e segurança são capacidades que, se trabalhadas, fazem com que você se torne uma pessoa confiante.

Por que temos a sensação de que não somos bons o bastante?

Se olharmos para o lado, sempre terá alguém melhor: mais bonito, mais magro, mais rico, mais feliz e até mais amado. Não é à toa que existe a máxima de que a grama do vizinho é sempre mais verde. Isso de fato acontece quando olhamos apenas para o aspecto exterior, já que não sabemos como a pessoa que é objeto de comparação se sente e quais as dores que carrega.

Nessa de pensarmos que o outro está sempre um passo à nossa frente, esquecemo-nos do primordial: nós mesmos. Com isso, nossos sonhos e desejos são postos de lado, porque sempre vai existir alguém melhor em todas as ocasiões.

Então, a opinião que temos sobre nós mesmos vai ficando cada vez mais negativa: “eu não mereço alguém melhor”, “eu não tenho capacidade de conseguir aquele trabalho”, “eu não vou conseguir passar na prova”, “eu sou feia”, “eu sou incapaz”.

Todas essas frases criadas pela imaginação fazem com que a gente se sinta a pior pessoa do planeta. É o que chamamos de baixa autoestima, pois o conjunto desses pensamentos nos desvaloriza.

Além disso, a baixa autoestima contribui para que permaneçamos naquele limbo confortável, mas que também nos oprime. Não conseguimos batalhar pelos nossos sonhos, porque nos sentimos inseguros, ao mesmo tempo em que permanecemos no mesmo lugar. Essa “zona de conforto”, porém, também é prejudicial, porque no fundo a gente quer sair e ir à luta – só que não consegue.

Por que algumas pessoas se sentem menos confiantes que outras?

A resposta é complexa. No entanto, a verdade é que uma pessoa confiante sabe que os desafios do dia a dia não definem seu valor.

Por exemplo: você precisava se sair bem em uma prova, mas o resultado foi catastrófico. Uma pessoa confiante também irá se sentir triste com a notícia. Ao contrário do inseguro, porém, a tendência é que ela estude mais, foque nos pontos que errou e, para a próxima vez, esteja mais preparada.

O inseguro, porém, irá levar aquele resultado como fator determinante de valor. O erro gera críticas excessivas sobrem quem a pessoa é, como se o resultado de uma prova significasse motivo de punição.

A busca constante pela perfeição e o medo de errar fazem com que você se afunde, cada vez mais, em um mar de insegurança e sensação de incapacidade. Quanto maior a insegurança, menos confiança a pessoa tem.

Como reverter esse quadro e se tornar uma mulher mais confiante?

Entenda, errar é humano

É clichê, sabemos, mas não custa repetir: você é humano e vai errar, mesmo quando tenta acertar. Os erros do passado (e até os do presente) devem ser vistos como eventualidades e fontes de aprendizado.

Em vez de se punir pelos seus erros e se cobrar tanto, tente entender o que deu errado. Quando um amigo chega e nos conta algo trágico que lhe aconteceu, nós raramente o criticamos. O mais comum é oferecermos conselhos de compaixão. Então, por que somos tão duros com os nossos próprios erros?

Não dê tanto valor aos pensamentos ansiosos

Quando temos que tomar qualquer decisão que julgamos importante, é normal nos sentirmos ansiosos e, consequentemente, inseguros. Para que você se sinta mais confiante, tente técnicas que desviam os pensamentos caóticos.

Por exemplo: o que pode acontecer se o pior, de fato, concretizar-se? Com as respostas dessa pergunta, você é capaz de organizar soluções alternativas para o problema. Anote-as. Da próxima vez que se sentir inseguro, você deve relê-las. Ao final, vai perceber que o perigo que imagina nem sempre é real.

Também é importante que você determine sempre um mesmo horário para pensar em todas as situações ansiosas e em soluções práticas para resolvê-las. Com isso, você treina o seu cérebro para os momentos estratégicos de lidar com os problemas.

Vale acrescentar que manter a mente ocupada é uma forma de melhorar a saúde mental e se sentir mais confiante. Geralmente, os pensamentos negativos aparecem quando estamos sozinhos ou em momentos introspectivos.

Nem sempre, porém, eles estimulam a reflexão e a solução de problemas. Na maioria das vezes, são as preocupações excessivas que tomam lugar.

Para evitar a tal “oficina do diabo” na sua cabeça, tente ouvir músicas e podcasts, fazer exercícios, preparar uma refeição com atenção, assistir a um filme ou série, brincar com crianças ou animais de estimação, ler um livro ou apenas passear. Essas estratégias fazem você “sair” da própria cabeça. Afinal, a vida acontece lá fora, embora nossa mente queira nos convencer do contrário.

Sinta-se livre para ser você mesma

Após praticar as recomendações anteriores, é natural que você se sinta em paz com quem você é. Assim você sabe que seus erros não são você, e sim apenas uma eventualidade. Desse modo, por que não investir em um hobby, em uma nova carreira, em um curso que acha legal ou, até mesmo, naquela roupa que você admira, porém se sente envergonhada de usar?

Lembre-se de que é impossível controlar tudo e que a maioria das pessoas estão focadas nelas mesmas para perderem tempo reparando em você.

Quando nossas mães nos diziam que “você não é todo mundo”, elas no fundo estavam certas. Não importa se a sua colega é extrovertida, se o seu amigo conseguiu comprar um carro novo, se a fulana tem marido, filho e cachorro e você não sabe nem o que preparar de café da manhã…porque você não é nenhuma delas.

Entender a própria individualidade e se sentir confortável, com nossos erros e fracassos, é um passo fundamental para se sentir mais confiante. É óbvio que sempre temos algo a melhorar ou a aprender, mas a vida do outro tem que ser fonte de inspiração, e não parâmetro para mensurar a sua própria felicidade.

A aparência importa sim (para você)

Se sentir livre para ser quem você mesma é também se vestir do modo que lhe convém. Dessa forma, não importa o que as suas amigas, os familiares ou qualquer outra pessoa diga sobre o modo como você deve se vestir, e sim o que lhe agrada.

A segurança não está, necessariamente, em um salto alto ou em uma roupa social. Se você não se sente confortável nesse estilo, é provável que essas peças sejam sinônimo de martírio. E não queremos isso para a nossa vida.

Busque o seu estilo próprio, com base nas coisas que você gosta e no modo como se sente confortável. Assim, fica fácil se sentir linda, o que naturalmente aumenta a autoestima e a confiança.

A sua postura determina a sua autoconfiança

As nossas emoções também se refletem em nosso corpo. Não é apenas frase clichê, pois há pesquisa comprovando isso. Um estudo de 2010, feito pelos pesquisadores Amy Cuddy e Danna Carley, mostra que a nossa postura tem relação com a produção de hormônios.

Uma postura de cabeça erguida e peito aberto pode melhorar a produção de testosterona, hormônio responsável por nos trazer mais confiança, e diminuir o cortisol, responsável pelo estresse. Ao contrário, uma postura cabisbaixa contribui para o aumento do estresse e a redução da confiança.

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