Mitos e verdades quanto a cinta pós parto

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A utilização da cinta pós-parto é um assunto polêmico. É fácil encontrar médicos e mães que defendem o uso da peça e aqueles que acreditam que sua utilização não é necessária. Entretanto, o que se sabe até agora é que a essa cinta ajuda a levantar a autoestima das mulheres em uma fase que o corpo está passando por uma série de mudanças.

Durante a gravidez o corpo se prepara para a gestação e, consequentemente, para o parto. Além do ganho de peso, o centro gravitacional é alterado e os ossos da pélvis se reacomodam para dar espaço ao bebê. Os órgãos internos também mudam de lugar para acomodar melhor a nova vida.

Após o parto, o corpo não retorna automaticamente a sua condição pré-gravidez, ele precisa de tempo para que tudo volte ao seu devido lugar. Nesse sentido, a cinta pós-parto é uma ferramenta eficiente para ajudar na recuperação da área abdominal, auxiliando no conforto e na redução de medidas.

Mas, antes de usar uma cinta pós-parto, é necessário consultar seu médico sobre a sua recuperação e a possibilidade de se fazer uso dessas peças.

Para quem a cinta pós-parto é indicada?

A cinta pós-parto é indicada para qualquer pessoa que tenha passado por um parto. Entretanto, a modalidade do parto vai interferir na definição de quando será possível começar a utilizar a cinta.

Sendo assim, mulheres que foram submetidas a uma cesariana, cirurgia para a retirada do bebê, na qual é feito um corte na região abdominal, logo acima do púbis. Durante o pós-operatório é esperado que a paciente sinta dores e fraqueza nos músculos da região, nesse sentido, a cinta pós-parto é uma opção para oferecer mais segurança e sustentação nos movimentos do dia a dia, como levantar de uma cadeira, por exemplo.

Nos casos nos quais o parto foi feito de maneira normal, o uso imediato da cinta pós-parto não é recomendado. Como a pessoal não precisou fazer uma cirurgia, é indicado que ela espere o período de um mês, antes de começar a usar a cinta.

Durante esse tempo, os órgãos internos já terão retornado a sua posição original, principalmente, o útero, que já deve estar com condições similares aquelas antes do período gestacional.

Os médicos obstetras recomendam que a mulher use a cinta pós-parto por períodos de, no máximo, oito horas. Além disso, o uso contínuo não pode ser superior a 20 dias.

As mães que optarem por recorrer à cinta pós-parto precisam ter especial atenção com a limpeza da peça. Isso porque, a umidade proveniente da transpiração é o ambiente ideal para a proliferação de bactérias.

Como a cinta pós-parto pode entrar em contato com o corte da cesariana, essas bactérias podem levar a um quadro de infecção da incisão e, consequentemente, fará com que o processo de recuperação seja mais demorado.

Por isso, a cinta pós-parto deve ser lavada após a sua utilização. A lavagem deve ser feita a mão, com sabão neutro e colocada para secar ao tempo, ou seja, não é recomendado que ela seja lavada na máquina e nem passe pela secadora.

Quanto mais apertada melhor: MITO

Esse é um mito que acompanha qualquer tipo de cinta, incluindo a pós-parto. Muitas mulheres acreditam que usando modelos de cinta mais apertados vão alcançar seus objetivos mais rapidamente. Entretanto, isso é um mito.

Naturalmente, o corpo vai procurar voltar às condições que tinha antes da gestação, e isso inclui o formato da região abdominal. A cinta pós-parto ajuda nesse processo, auxiliando na postura, fornecendo sustentação e melhorando a autoestima de quem usa.

Entretanto, usar uma cinta apertada pode atrapalhar a recuperação pós-parto. O excesso de compressão vai atrapalhar o processo de respiração da pele, comprometendo a cicatrização na região, nos casos de cesarianas.

Além disso, a compressão pode comprometer o funcionamento de órgãos internos, principalmente, nessa etapa, na qual o corpo passou por tantas mudanças. Não podemos esquecer que a compressão pode interferir na respiração como um todo, sendo assim, cintas muito apertadas podem levar uma pessoa ao desmaio.

As mulheres devem optar por tamanho que se adequem ao seu corpo atual, encolhendo peças que correspondam ao seu tamanho e que façam uma leve compressão na região abdominal.

Clique aqui para saber os 4 cuidados necessários na hora de utilizar uma cinta pós parto.

Todos os modelos são iguais: mito

Existem diferentes modelos de cinta pós-parto no mercado. Há aqueles que comprimem apenas a região abdominal, outros modelos são um pouco maiores e estendem a compressão até as coxas e também existem aqueles que vão do busto até as coxas.

É claro que cada mulher pode escolher a peça de acordo com suas necessidades e objetivos. Entretanto, é importante considerar a opinião do médico a respeito.

Ele é o profissional qualificado para identificar qual o modelo adequado para determinado corpo em relação ao prognóstico de recuperação. Ou seja, o médico irá indicar qual o modelo ideal de acordo com as características de cada caso. Além disso, ele também irá indicar qual o tipo de tecido da cinta pós-parto.

Os mais recomendados são lycra e cetinete, sendo a lycra (também conhecida como elastano) uma fibra sintética obtida do etano e que tem grandes propriedades elásticas. O cetinete, por sua vez, é formado a partir da combinação de dois tecidos diferentes, ambos sintéticos.

Dessa forma, o cetinete é composto por 93% de poliamida e 7% de elastano. É comum que as cintas fabricadas a partir desse tecido contem com uma segunda camada feita de algodão para trazer mais conforto a quem estiver usando.

A cinta pós-parto é uma ótima ferramenta para as mulheres que querem ajuda com as dores do pós-parto e que procuram realçar suas curvas de uma forma natural e sem colocar sua recuperação em risco.

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