Saiba mais sobre a história do espartilho

Antes das cintas modeladoras no formato como conhecemos hoje, vieram os espartilhos, que surgiram no século XVI com a proposta de trazer as características que também são buscadas atualmente: afinar a cinturar, sustentar os seios e reduzir medidas do corpo, modelando-o.

Saiba como começou o uso da peça, que se tornou uma grande aliada estética e funcional da mulher (e também do homem). Conheça a história do espartilho:

Como surgiu o espartilho

O espartilho foi criado como uma evolução das faixas que foram utilizadas até a Idade Média para definir a cintura. Antes de adquirir seu formato característico surgiu como um coleto justo, que era utilizado como sobreposição à camisa.

O material era rígido e pesado e, assim como as demais peças de vestuário, foi se adaptando às épocas. Durante o Renascimento, deu forma aos seios, proporcionando maior sensualidade às suas usuárias. E após esse período recebeu um reforço para a melhoria da postura e uma maior sustentação, feito a partir de madeira, prata e até mesmo osso de peru.

Foi somente no século XVIII que o espartilho adquiriu mais flexibilidade, oferecendo um maior conforto, a partir do uso de barbatanas em sua composição. Esse modelo evidenciou ainda mais os decotes e caiu em desuso no período pós-Revolução Francesa.

A evolução do espartilho

O espartilho acompanhou o ideal de beleza de diferentes épocas e voltou à moda durante a era Vitoriana, entre os séculos XIX e XX, trazendo os ilhoses. Essa melhoria permitiu que as cinturas ficassem ainda mais finas, preocupando alguns especialistas.

Com a popularização da silhueta em S, atribuída ao início da Belle Époque, o espartilho surgiu em um formato denominado “orgânico”. De orgânico, no entanto, não tinha muita coisa, uma vez que possuía um mecanismo que forçava a curvatura do corpo.

Dado o início do século XX, o entendimento acerca da peça mudou e o espartilho foi visto como um símbolo de opressão. Embora tenham existido tentativas de adaptação aos novos tempos que alteravam cada vez mais o papel feminino na sociedade, o espartilho caiu em desuso durante a Primeira Guerra Mundial.

Neste período, a tomada de postos de trabalho por mulheres impactou em todo o vestuário, exigindo peças mais leves, fáceis de vestir e que possibilitassem uma maior movimentação.

O retorno do espartilho

Que a moda é cíclica, já sabemos. E o espartilho não foi uma exceção. A peça teve um tímido retorno no período até a Segunda Guerra Mundial, trazendo uma cintura mais marcada, porém, sem os exageros prejudiciais à postura.

Em 1947, o “New Look” de Christian Dior reviveu o espartilho para modelar o corpo e a forma dos seios. Na mesma época surgiu outro tipo de modelador chamado de “cintura-de-vespa”, que fez grande sucesso. A ideia partiu de Marcel Rochas, estilista francês.

Vale ressaltar que o sutiã já havia sido popularizado e que o espartilho não era mais uma peça de baixo única para a proposta de sustentação dos seios, por exemplo. E essa variedade de opções ressignificou o uso do espartilho para uma proposta fetichista (1990) e moderna.

O espartilho ganhou versões outwear em coleções de estilistas renomados como Jean-Paul Gaultier e Gianni Versace, passando a ser utilizado por cima da roupa e não escondido como em sua origem.

O espartilho da atualidade

Muito distante de seu antepassado, a cinta modeladora da atualidade possui material flexível e adaptável ao corpo, proporcionando um maior conforto para o seu uso, mesmo quando é feita de tecido de alta compressão. A evolução da peça é tão notória que permite, inclusive, o uso diário sem prejuízo à saúde.

Se na antiguidade o espartilho já foi comparado até mesmo a um objeto de tortura, devido à sua construção pouco ortodoxa para modelar a postura aos desejos de uma época, a cinta modeladora possui uma proposta totalmente diferente, sendo indicada até mesmo para a recuperação pós-cirúrgica.

Entre as principais mudanças está a tecnologia. A descoberta e entendimento de novos tecidos e também da anatomia do corpo permitiu o surgimento de uma cinta modeladora que combina as características positivas do espartilho de outrora com benefícios funcionais.

Benefícios da cinta modeladora

A cinta modeladora pode ser utilizada por ambos os sexos e conta com variações em seu formato para um maior conforto. O seu uso permite a redução imediata de medidas, valorizando a cintura e modelando o corpo.

Além dos benefícios estéticos, ainda é utilizada para a correção da postura, prevenindo ou aliviando dores nas costas, e para acelerar a recuperação de cirurgias como a abdominoplastia e a lipoaspiração, além de permitir o uso no pós-parto.

Como usar a cinta modeladora?

Existe um jeito correto de fazer o uso da cinta modeladora. A escolha de um produto de boa qualidade é o primeiro passo para quem deseja os benefícios. O tecido da cinta modeladora não pode impedir a respiração da pele e, ao contrário de antigamente, o conforto é primordial.

A cinta modeladora deve servir no corpo e, de forma alguma, dificultar a movimentação. Tirar as medidas do corpo irá auxiliar no momento de comprar o tamanho ideal. Fora isso, a escolha do modelo irá garantir um uso mais equilibrado e sem preocupações.

Você pode optar pela faixa, com alça, regata, body ou macaquinho. É importante considerar um modelo que permita ajustes, já considerando as possíveis alterações nas medidas do corpo. Com a cinta modeladora comprada, seu uso não deverá ultrapassar as oito horas diárias.

Pode ser utilizada para auxiliar a prática de exercícios físicos e durante as atividades diárias. A cinta modeladora não deve ser utilizada durante o sono, uma vez que poderá dificultar a respiração.

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A Miracle Belt se preocupa com a retomada da autoestima em homens e mulheres aliada à funcionalidade, por isso, as suas cintas modeladoras combinam tecnologia e conforto, além de atender às exigências médicas.

Conheça os modelos e escolha a opção ideal para você. São várias opções com tecido de alta compressão, ajuste em até dois tamanhos e possibilidade de uso diário ou conforme a recomendação de seu cirurgião.